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Tributação da renda fixa em 2026: o que muda?

Investimentos Renda Fixa

Descubra como será a nova tributação da renda fixa em 2026. Veja o impacto nos rendimentos e se ainda vale a pena investir nesses ativos.

Tributação da renda fixa em 2026: o que muda e como afeta seus rendimentos

Se você investe ou pensa em investir em renda fixa, precisa se preparar para as novas regras de tributação que entram em vigor em 2026. A reforma tributária trouxe mudanças importantes, principalmente em ativos antes isentos, como LCI, LCA, LIG e LCD.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples como cada ativo será tributado, como isso impacta seus rendimentos e se a renda fixa ainda vale a pena em 2026.

O que muda na renda fixa em 2026?

Atualmente, alguns investimentos de renda fixa são isentos de Imposto de Renda (IR), como:

  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
  • LIG (Letra Imobiliária Garantida)
  • LCD (Letra de Crédito de Desenvolvimento)

A partir de 1º de janeiro de 2026, as regras de tributação sobre investimentos em renda fixa no Brasil passarão por uma reformulação profunda com a MP 1.303/2025

✅ Principais mudanças:

  1. Alíquota única de 17,5% para todos os investimentos de renda fixa atualmente tributados com tabela regressiva (CDB, Tesouro Direto, fundos DI, debêntures comuns). A lógica regressiva (22,5% → 15%) será eliminada.
  2. Tributação de 5% sobre rendimentos de títulos hoje isentos — como LCI, LCA, CRI, CRA e Debêntures Incentivadas — aplicável apenas a novas emissões a partir de 2026. Os títulos adquiridos até 31/12/2025 permanecem isentos

Como passam a tributar os principais ativos

Tipo de ativoTributação atualTrib. a partir de 2026Observações
CDB, Tesouro Direto, debêntures tradicionaisIR regressivo (22,5%→15%)17,5% fixaÚnica alíquota, fim da escada regressiva Daycoval
LCI, LCA, CRI, CRA, debêntures incentivadasIsentas5% na fonte (novas emissões)Rendimentos de títulos emitidos até 2025 continuam isentosNord InvestimentosJusBrasil

Exemplos práticos de impacto

✅ Caso LCI ou LCA

  • Hoje (até 2025): rendimento bruto de R$ 1.000 → líquido de R$ 1.000 (isento)
  • A partir de 2026 (aplicando a alíquota de 5%): rendimento bruto de R$ 1.000 → líquido de R$ 950 (dedução de R$ 50)

✅ Caso CDB ou Tesouro Direto

  • Atualmente, um investimento com vencimento acima de 720 dias paga 15% de IR.
  • Em 2026, passará a pagar 17,5% no rendimento, independentemente do prazo — reduzindo o retorno líquido JusBrasil.

Vale a pena investir após as mudanças?

Sim, mas com estratégia mais cuidadosa:

  • Investimentos feitos até dezembro de 2025 que contam com isenção (como LCI/LCA e debêntures incentivadas) devem ser favorecidos para manter o benefício fiscal.
  • A alíquota de 5% ainda oferece vantagem tributária significativa frente à alíquota de 17,5% aplicada aos demais ativos.
  • A unificação facilita comparações de rentabilidade líquida entre produtos, embora reduza a eficiência de estratégias de curto prazo.

Onde investir e recomendações

Para quem busca opções seguras e com baixo custo:

  • Corretoras sem taxas de renda fixa como NuInvest, XP, Rico e Clear, oferecem acesso a todos os ativos mencionados a partir de R$ 30 no Tesouro Direto.
  • Plataformas como BTG e Inter também agregam CDBs, LCIs e debêntures incentivadas com aplicações mínimas entre R$ 1 mil e R$ 5 mil.

Perspectivas para o futuro

Especialistas alertam que haverá aumento da procura por títulos emitidos até o final de 2025, o que pode reduzir os diferenciais de spread oferecidos atualmente. Já os títulos emitidos a partir de 2026 teriam de apresentar taxas mais altas para compensar a tributação de 5% Nord Investimentos.

Além disso, a nova regra permite compensação de perdas e ganhos entre diferentes classes de ativos na declaração anual, o que pode facilitar a gestão tributária do investidor.

🔗 Links recomendados

  • 🌐 InfoMoney – “Governo propõe acabar com isenção de LCI e LCA com IR de 5%” InfoMoney
  • 🌐 InvestirmeuDinheiro – “Fim da isenção em FIIs, LCI e LCA? Veja novas regras de IR” Invista Meu Dinheiro+1Daycoval+1

Conclusão

A reforma tributária de 2026 transforma o cenário da renda fixa:

  • A tabela regressiva se encerra; agora impera a alíquota fixa de 17,5% sobre os títulos tradicionais.
  • Ativos antes isentos passam a ter IR de 5%, mas apenas para emissões futuras.
  • Quem aplicar conscientização e planejar com base nas novas regras ainda pode manter uma carteira eficiente e com bons rendimentos líquidos.

3 thoughts on “Tributação da renda fixa em 2026: o que muda?

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